470 doses contra a Covid-19 são aplicadas em crianças na primeira ação em Santa Maria

No dia em que Santa Maria completa um ano da Campanha de Vacinação contra a Covid-19, o Município começa a imunização de crianças entre 5 e 11 anos. Ao longo da ação, que ocorreu nesta quarta-feira (19), foram 470 doses aplicadas. O quantitativo a mais de vacinas pôde ser oportunizado para aquelas pessoas dentro da faixa etária e dentro do grupo prioritário que se deslocaram até as unidades de saúde e que, por algum motivo, não realizaram o cadastro. A vacinação, iniciada pelo grupo de crianças com comorbidades ou deficiências permanentes, ocorreu em oito Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em meio a enfeites, brincadeiras e desenhos. Tudo para garantir tranquilidade aos pequenos e aos pais. Esta é uma etapa da vacinação bastante aguardada e também comemorada pelo Governo Municipal.

“Éum dia duplamente importante porque completamos um ano da primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no Município. Em 19 de janeiro de 2021, começamos a imunização dos moradores de Santa Maria, e neste 19 de janeiro, começamos a vacinar as nossas crianças com doses pediátricas. Seguimos o compromisso de cuidar de todos nós”, salienta o prefeito Jorge Pozzobom, que percorreu as unidades de saúde durante esta quarta-feira.

Para o secretário de Saúde, Guilherme Ribas, esta etapa demonstra o cuidadoso trabalho feito pela equipe da pasta municipal e de todos os voluntários que participam das ações.

“Depois de recebermos as doses do imunizante pediátrico, de um planejamento bem pensado e de estimativas, conseguimos organizar esta primeira ação para começar a imunizar nossas crianças com todo o cuidado necessário. Depois de um ano, temos mais de 500 mil doses aplicadas no Município e o começo desta fase, da vacinação de crianças de 5 a 11 anos, que nos dá mais esperança para avançamos contra esta pandemia”, destaca Ribas.

COMEMORAÇÕES

As famílias também celebraram o momento de imunizar os pequenos e ficaram agradecidos pelo cuidado com as crianças, desde a recepção com entretenimento, com o palhaço Katu Piry, até o Certificado de Coragem, que os pequenos receberam após a vacina. A servidora pública Franciele Querubim levou a filha Luiza, de 11 anos, para receber o imunizante.

“Ela tomou a vacina! Foi tudo muito tranquilo e rápido. Não sei descrever o que estou sentindo agora. Saber que ela está vacinada me deixa muito feliz, aliviada. É saber que ela está protegida… Nem sei o que dizer, só consigo sorrir. E este Certificado de Coragem? É um carinho com as crianças!”, celebra Franciele.

O sentimento foi semelhante para a técnica em segurança do trabalho Silvia Elgart, que levou Carlos Eduardo, de 7 anos, para ser imunizado. Ela também agradeceu pelo acompanhamento dos profissionais durante o período de 20 minutos em que as crianças ficaram em observação após a vacina.

“Hoje é meu primeiro dia de férias e fiz questão de trazer o Carlos Eduardo. Estou muito aliviada e, com certeza, vou passar as férias mais tranquilas. Assim como estou tranquila ao ver esse cuidado dos 20 minutos de observação para termos certeza sobre alguma reação. É muito melhor do que levar ele para casa e em caso de alguma reação não sabermos o que fazer. Passa muita segurança aos pais neste momento”, pontua Silvia.

CONTINUIDADE DAS AÇÕES

A vacinação de crianças contra a Covid-19 seguirá nas próximas semanas para outros grupos dentro da faixa etária de 5 a 11 anos. A previsão é de que mais unidades de saúde recebam as crianças para a vacinação contra a Covid-19 após organizações internas para melhor acolher os pequenos. Mais informações serão divulgadas neste sábado (22).

Para que os pequenos recebam o imunizante é obrigatória a apresentação de CPF ou cartão SUS. Caso não tenham, levar RG ou certidão de nascimento. No caso de crianças com comorbidades ou deficiências permanentes, a orientação do Ministério da Saúde é para que seja apresentado um comprovante, como receita médica, laudo de exame ou qualquer outro documento comprobatório junto com uma declaração (em anexo, abaixo). Todos os documentos terão de ser em duas vias. A validade dos documentos é variável, uma vez que muitos diagnósticos são permanentes.

Comorbidades

– Obesidade Grave (Acima do percentil 95)

– Pneumopatia (Asma, apneia do sono, fibrose cística, etc)

– Imunossupressão (quimioterapia, uso contínuo de corticóide, etc)

– Doença hematológica (anemia falciforme, hemofilia, etc)

– Doença cardiovascular (hipertensão, cardiopatia, etc)

– Doença neurológica (epilepsia, autismo, transtorno de atenção e hiperatividade, etc)

– Diabetes Melittus– Outras (doenças renais, doenças hepáticas)

*Com informações da Prefeitura Municipal de Santa Maria

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