CPERS reúne diretores de escolas para decidir sobre greve na educação

O 2º Núcleo do CPERS/Sindicato iniciou a mobilização
para uma nova greve da categoria. O movimento terá
início 72 horas após o governador Eduardo Leite (PSDB) protocolar o pacote de mudanças em regras do
funcionalismo.
Nesta quarta-feira (23), às 19h30min, na Escola Maria
Rocha, em Santa Maria, o assunto será debatido na
Plenária do Fórum de Diretores de Escolas.

Durante o evento será feita a apresentação e análise do Jurídico do CPERS sobre o pacote do governador.
Também será debatida a situação das escolas, como
enturmação, fechamento de turmas e a
municipalização de escolas estaduais.

A greve é uma decisão do Conselho Geral do CPERS,
definida em assembleia realizada no dia 27 de
setembro. A paralisação só iniciará 72 horas após o
protocolo porque este é o prazo legal para comunicar e iniciar a greve.
A tendência é de que Leite protocole o pacote, na
Assembleia Legislativa, ainda nesta semana.

Chamado pelo governo de Reforma Estrutural do
Estado, o pacote traz 117 mudanças para os servidores, prevendo alterações na Constituição Estadual, no
Estatuto dos Servidores Civis, no Estatuto dos
Servidores Militares, no plano de carreira dos
professores estaduais e em legislações que regem as
aposentadorias do funcionalismo.

Para os educadores, o pacote promove um achatamento da carreira, uma vez que o governo retira todas as
gratificações e vantagens para redistribuir no básico e
pagar o piso. Na prática, quem vai pagar o Piso
Nacional do Magistério no Rio Grande do Sul é o
próprio educador. 

“Certamente será a destruição das carreiras. O pior
projeto já apresentado. Entraremos para a história como a categoria que irá pagar o próprio piso.
Inacreditável”, ressalta o diretor do 2º Núcleo do CPERS, Rafael Torres.

Fonte: 2º Núcleo CPERS/Sindicato

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