Dos 21 vereadores de Santa Maria, 17 abdicaram de cotas parlamentares

O início dos trabalhos parlamentares na câmara de vereadores de Santa Maria foi de grande mudanças. Nas últimas semanas os vereadores eleitos e reeleitos tem utilizado as redes sociais para divulgarem que estão abrindo mão de três cotas parlamentares que vão impactar em uma grande economia e devolver aos cofres públicos municipais valores que passam dos R$ 100 mil reais.

Telefonia fixa e móvel, com cota mensal de R$ 550 , 167 unidades de selos e 200 litros de combustível, são as três cotas que os parlamentares abriram mão.

Alguns vereadores também renunciaram a 50% de material de expediente utilizado no gabinete. Na lista dos matérias estão:
Material de expediente (quantidade) – Duas caixas de arquivo permanente (anual), duas caixas de grampos (anual), uma cola bastão (mensal), uma cola líquida (mensal), um caixa de clipes (mensal), uma caneta azul (mensal), uma caneta preta (mensal), uma caneta marca-texto (mensal), 400 envelopes brancos, cinco envelopes brancos menores, três pacotes de papel A4, uma pasta com aba elástica (mensal), dois tonners para impressora laser.
(Fonte: Site da câmara de vereadores de Santa Maria – Transparência)

Confira agora quais cotas parlamentares cada vereador renunciou:

Admar Pozzobom (PSDB): Selos
Alexandre Vargas (Republicanos): Telefonia móvel e selos
Danclar Rossato (PSB):  Telefonia móvel, combustível, selos e 100% material de expediente
Delegado Getúlio de Vargas (Republicanos): Telefonia móvel e selos
Givago Ribeiro (PSDB): Telefonia móvel, combustível e selos
João Ricardo Vargas (PP): Telefonia móvel, combustível e selos
Juliano Soares (PSDB): Telefonia móvel, combustível, selos e parte do material de expediente
Luci Duartes (PDT): Selos, telefonia móvel e material de expediente
Marina Callegaro (PT): Telefonia móvel, combustível, selos e parte do material de expediente
Pablo Pacheco (PP): Telefonia fixa e móvel, combustível, selos e 50% do material de expediente
Paulo Ricardo (PSB): Telefonia móvel, combustível, selos e 100% do material de expediente
Roberta Leitão (PP) – Telefonia fixa e móvel, combustível, selos e 50% do material de expediente
Rudinei Rodrigues (MDB): Telefonia móvel, combustível e selos
Tony Oliveira (PSL): Telefonia móvel, selos e 50% do material de expediente
Tubias Calil (MDB): Telefonia móvel, combustível, selos e 50% do material de expediente
Valdir Oliveira (PT) – Telefonia móvel, combustível e selos
Werner Rempel (PCdoB): Combustível, telefonia móvel e selos

Vale lembrar que abrir mão das cotas é um direito dos vereadores e nem todos os parlamentares quiseram renunciar. Já outros vereadores foram mais além. Estreante na casa legislativa, o vereador Danclar Rossato do PSB protocolou o projeto de lei 9167/2021, que autoriza os parlamentares a deixar de usar as verbas específicas de telefone, combustível, selos e material de expediente e, simultaneamente, destinar o valor equivalente para as emendas impositivas. O vereador entende que extinguir as cotas não é a solução, o valor pode então, ser revertido para diferentes áreas.

O petista Valdir Oliveira, enviou a presidência da câmara o seu requerimento abrindo mão dos benefícios parlamentares, e junto um pedido de extinção total das cotas de telefonia, selos e combustível aos 21 vereadores.

Outros vereadores preferiram não abrir mão das cotas, exemplo do vereador Manoel Badke (DEM). E alguns vereadores não abdicaram da cota de combustível e argumentaram que seu trabalho vai além do gabinete. Luci Duarte, Tony Oliveira, Alexandre Vargas, Adelar Vargas e Admar Pozzobom possuem pensamentos parecidos, atuam nas comunidades e entendem que a cota de combustível se faz necessária.

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