Ministério da Saúde volta atrás e recomenda vacinação de adolescentes sem comorbidades contra a covid

O Ministério da Saúde voltou atrás e passou a recomendar novamente a vacinação contra a covid-19 de adolescentes sem comorbidades. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa que teve início às 21h30min desta quarta-feira (22) no auditório da pasta, em Brasília.

No último dia 15, o ministério havia emitido nota informativa aos Estados e municípios, revisando a orientação sobre a imunização do público dos 12 aos 17 anos — que começara a ser contemplado pela campanha nacional horas antes, naquele mesmo dia. O texto foi emitido depois que o presidente Jair Bolsonaro tomou conhecimento da morte de uma jovem de 16 anos sete dias após receber a vacina em São Bernardo do Campo (SP).

Agora, a pasta afirma que, depois de dias de estudo, observou que não há relação de causa entre a vacina e o óbito da adolescente. 

— Hoje (quarta) foi publicada uma nota técnica, elaborada pelo ministério, que avalia todo esse cenário e verifica que os benefícios da vacinação são maiores do que os eventuais riscos dos efeitos adversos da sua aplicação. Então, hoje, o ministério não suspende mais a vacinação a esse grupo — disse o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz.

O ministério reforça a orientação para que Estados e municípios utilizem apenas a vacina da Pfizer, única autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária.

Na última terça (21), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul já havia definido que continuaria a vacinar adolescentes sem comorbidades, apesar da orientação contrária do ministério. No mesmo dia, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que Estados e municípios têm autonomia para seguir com a campanha de imunização dessa faixa etária.

Informações: GZH

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