Surto de infecção intestinal: nota da prefeitura informa que duas bactérias foram identificadas

A Prefeitura de Santa Maria, informou através de uma nota na noite desta terça-feira (14), referente ao surto de infecção intestinal em Santa Maria após a morte de dois alunos da Escola de Educação Infantil do SESI. O executivo municipal esclarece também que as investigações continuam.

Acompanhe a nota divulgada pelo executivo municipal.

A Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Saúde, e a Secretaria Estadual de Saúde, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) e da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS), divulgam nota informativa referente ao surto de infecção intestinal em Santa Maria após a morte de dois alunos da Escola de Educação Infantil do SESI.
Conforme a investigação epidemiológica realizada nos seis casos suspeitos, resultados laboratoriais preliminares analisados pelo Lacen-RS e pelo Laboratório de Referência Nacional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram dois agentes bacterianos: Escherichia coli e Campylobacter jejuni. Apesar dos dados coletados até o momento, ainda não se pode identificar a fonte de infecção e, por isso, a investigação do surto continua em curso.

Segundo o executivo municipal, conforme a investigação epidemiológica realizada nos seis casos suspeitos, os resultados laboratoriais preliminares analisados pelo Lacen-RS e pelo Laboratório de Referência Nacional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram dois agentes bacterianos: Escherichia coli e Campylobacter jejuni. Apesar dos dados coletados até o momento, ainda não se pode identificar a fonte de infecção e, por isso, a investigação do surto continua em curso.

Esclarece-se que a Escherichia coli já faz parte da flora intestinal humana. Porém, a linhagem encontrada em uma das amostras produz uma toxina que é mais patogênica e, frequentemente, encontrada na carne bovina, podendo levar a óbito. A Campylobacter jejuni é uma bactéria encontrada na carne de aves e é mais difícil de a cultura ser desenvolvida, o que dificultou a testagem das amostras. As duas bactérias são raras para o desenvolvimento de surto, indicando que Santa Maria pode vir a ser o primeiro município do Rio Grande do Sul a ter sido acometido por um surto com essas patogenias.
A identificação das bactérias representa um melhor direcionamento na provável busca da origem do surto, mantendo a vigilância para novos casos que tenham relação com a escola a fim de controlar futuras contaminações. Além disso, mantém o Município em alerta para a presença desses agentes patogênicos.

Os casos serão monitorados por mais 30 dias até que não se registrem novos. A Vigilância em Saúde do Município terá de ser notificada caso qualquer pessoa dê entrada em unidade de saúde pública ou privada com vômito, diarreia e/ou dores abdominais e que tenha algum tipo de relação com a Escola de Educação Infantil do SESI. Além disso, a população deve seguir com as medidas gerais de prevenção de doenças de transmissão hídrica e alimentar, conforme o documento.
A Prefeitura trabalha na elaboração de um termo de cooperação com o Laboratório de Microbiologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para a realização de uma técnica de diagnóstico biomolecular em que seriam examinadas as amostras de pessoas ligadas à escola e que tiveram os sintomas.

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