Valor mais alto na conta de luz continua até abril, diz ministro de Minas e Energia

O presidente da república afirmou que a bandeira tarifária de energia elétrica seria alterada para tornar a conta de luz mais barata. Porém, contrariando a fala do chefe do executivo, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que será mantida a tarifa até abril de 2022.

Bolsonaro disse que vai determinar ao Ministério de Minas e Energia que a bandeira volte ao normal. Porém, Albuquerque afirmou que a bandeira tarifária da conta de luz mais cara continuará mais cara, pelo menos, até o mês de abril do próximo ano.

O Brasil está enfrentando a pior crise hídrica em 91 anos, sendo necessário acionar as usinas termoelétricas. Segundo Albuquerque, o país não corre risco de racionamento de energia.

De acordo com o ministro, o governo vem monitorando a situação da crise hídrica e tomando as possíveis medidas. No entanto, neste momento não é possível reduzir o preço da conta de luz, sendo preciso esperar o volume de chuvas nos próximos meses.

Desde o início do ano, os reservatórios de usinas hidrelétricas estão operando abaixo da capacidade. As usinas do Sudeste e Centro-Oeste, por exemplo, estão com a menor capacidade de geração de energia registrada há em 22 anos. A causa são as poucas chuvas e o grande período de estiagem.

As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 e indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia. São ao todo quatro acréscimos: verde, amarela, vermelha patamar 1 e vermelha patamar 2:

  • Verde: Condições favoráveis de geração de energia, por isso, não há acréscimo na conta;
  • Amarela: Condições menos favoráveis de geração de energia, por isso, há um acréscimo de R$ 1,874 para cada 100KWh consumido;
  • Vermelha 1: Condições desfavoráveis na produção e necessidade de ligação das termoelétricas, por isso, acréscimo de R$ 3,971 para cada 100KWh consumido;
  • Vermelha 2: Condições desfavoráveis na produção e necessidade de ligação das termoelétricas, por isso, acréscimo de R$ 9,492 para cada 100KWh consumido.

Atualmente, a bandeira vermelha – patamar 2 é a que está ativada. Para piorar a situação, diante da escassez hídrica, a tarifa extra passou a ser de R$ 14,20 para cada 100 kWh. Sendo assim, desde 1º setembro os brasileiros estão pagando ainda mais caro.

Informações: Portal UOL/ Finanças e Economia

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