Nesta terça-feira (26), a 4ª Coordenadoria Regional de Saúde paralisou suas atividades. Com isso, apenas 30% dos serviços essenciais estão sendo mantidos como destaca a servidora Michele Dias.
"Temos o objetivo de permanecer com o atendimento em cerca de 30%. Todo e qualquer serviço que possa porventura trazer risco de vida ou de agravo à saúde dos pacientes serão mantidos, mesmo em greve. Dando atenção aqueles serviços essenciais, que são os serviços classificados, como de risco grave eminente a saúde da população. Porém, nosso objetivo é justamente manter a qualidade de serviço. Nós temos a consciência da importância da Coordenadoria Regional de Saúde para à população", explicou Michele.
Já o servidor Sérgio Artur Silva, destacou que a greve tem o objetivo de ser uma demonstração de descontentamento dos servidores públicos em relação ao tratamento do Governo do Estado com a classe trabalhadora. "Presenciamos nos últimos cinco anos perdas pelo congelamento salarial. Hoje, estamos diante de uma ameaça de perdas de direitos que conquistamos ao longo de muito tempo, através da luta dos trabalhadores de saúde. Sabemos que o serviço público é um instrumento para minimizar as desigualdades sociais no país, então, ao mesmo tempo que é uma luta pelos nossos direitos também é uma luta pela manutenção do Sistema Único de Saúde", mencionou.