Depois de cinco anos, as três salas de cirurgia do Hospital da Brigada Militar de Santa Maria (HBM-SM) voltarão a receber procedimentos. Isso foi possível após a resolução de questões burocráticas envolvendo os alvarás de localização e sanitário da instituição. Após vistoria da vigilância sanitária, o último documento que faltava foi emitido. A previsão é que na próxima semana as primeiras cirurgias dessa retomada já possam ser feitas.
O local tem capacidade para cerca de 250 procedimentos por mês. As salas podem ser usadas por médicos conveniados para atender pacientes, tanto militares quanto civis, pelo IPE Saúde.
A prioridade será para cirurgias eletivas, de baixa e média complexidade. Os procedimentos, inicialmente, serão feitos em dois dias da semana, com possibilidade de até seis cirurgias por dia. A estimativa é de que até o final do primeiro semestre o bloco cirúrgico esteja funcionando a pleno, com as três salas recebendo até 250 procedimentos mensais. Casos de urgência e emergência também serão atendidos.
— Estamos fazendo a capacitação dos profissionais e trabalhando em um convênio com uma empresa para a realização das anestesias. Os médicos que quiserem trabalhar no hospital podem usar nossas instalações. Equipes de enfermagem, medicamentos, estamos vendo tudo isso. Recebemos equipamentos novos também, mesa cirúrgica de última geração — afirma o diretor-geral do hospital, tenente-coronel Edi Paulo Garcia de Ávila.
O diretor clínico do HBM-SM, major Fabrício Lemos, explica que, neste primeiro momento, serão realizadas cirurgias com anestesia local, limitadas a duas vezes por semana.
—Estamos nos reestruturando ainda, então começamos com essas cirurgias menos complexas. Em um segundo momento, disponibilizaremos as cirurgias com anestesia geral. Esse reinício das atividades precisa ter um cuidado para que as equipes treinem novamente e voltem à rotina.
Além de Santa Maria e Região Central, o hospital também poderá receber pacientes e médicos conveniados ao IPE Saúde das regiões de Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, e de Erechim, no Norte gaúcho.
*Com informações de GZH