Uma onda de calor que está elevando as temperaturas no Rio Grande do Sul desde a última semana deve persistir por mais algum tempo. Embora o alerta oficial emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) tenha validade até a quarta-feira (5/2), espera-se que ele seja renovado e a condição permaneça pelo menos até o final da semana.
A quarta-feira deve ter temperaturas ainda mais elevadas. O calor, também vai chegar em algumas cidades da Serra Gaúcha. A Grande Porto Alegre deve ter marcas de 37?°C a 38?°C e no Oeste, as máximas podem ficar entre 40?°C e 42?°C, mostra o Inmet.
Na quinta-feira (6/2), a presença de nuvens e chuva em parte do estado arrefece um pouco as temperaturas na maior parte do território gaúcho. Ainda assim, o calor ainda é presente, com a umidade ajudando a abafar o Estado. Na capital os termômetros não devem passar de 34?°C e no Oeste a máxima é de 39?°C.
Na sexta (7/2), a madrugada será quente e abafada. Em vários pontos, nuvens e pancadas de chuva limitam um aquecimento tão elevado quanto o restante semana. Entretanto, o Oeste do estado deverá seguir com máximas de 37?°C a 38?°C.
Dados de modelos numéricos analisados pela MetSul Meteorologia sugerem que o calor deve seguir intenso a extremo no Rio Grande do Sul na próxima semana e pode durar até 10 ou 15 dias no território gaúcho. Já é o segundo episódio de onda de calor em 2025 no Estado.
Estiagem no Rio Grande do Sul
Desde o início do ano, o Estado vem sofrendo com a seca, que inclusive atrasou o início da colheita da soja no Rio Grande do Sul. Produtores da região ouvidos pela Globo Rural estimam perda de 80% da safra 2024/25.
Fevereiro deve ser marcado pela ocorrência de La Niña, fenômeno que tem impacto direto no padrão de chuvas, especialmente no sul do país, onde são menos frequentes durante o fenômeno. O calor intenso manterá a taxa de evaporação elevada, o que significa que a chuva pode não ser suficiente para compensar a deficiência hídrica em diversas regiões do estado.
A previsão é de que o quadro piore a situação de estiagem no RS, que já castiga a produção agropecuária gaúcha pela falta de chuva.
Fonte: Globo Rural
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