Uma equipe do Trabalho Técnico Social (TTS) da Corsan começa, nesta terça-feira, 6, a visitar os moradores do bairro São José, em Santa Maria, para informar e esclarecer dúvidas sobre a implantação da rede de esgoto doméstico (cloacal).  A instalação está sendo feita no bairro desde o início de julho e deve durar até o final deste ano. Serão beneficiadas cerca de 3 mil pessoas com a coleta e tratamento dos resíduos domésticos.  Estão sendo construídos 3,7 quilômetros de rede coletora, 512 ramais prediais para interligação dos imóveis e uma estação de bombeamento, que levará os resíduos até a estação de tratamento, no bairro Lorenzi. A estação tem capacidade para tratar até 520 litros por segundo.   As visitas irão ocorrer, nesta terça e quarta-feiras, 6 e 7, nas ruas Antônio Botega, João Franciscatto, João Pedro Padoim, Olmiro Oliveira de Castro, Rua dos Gaúchos, Arlindo Custódio da Silva, Cristo Rei, Valparaíso, João Mazarro e Estrada Antônio Ignácio de Ávila.  Durante essas visitas, é distribuído material informativo sobre a importância da obra e com orientações de convivência e segurança durante o trabalho, como manter as crianças longe da área de serviço e respeitar as indicações das placas colocadas no local. Os profissionais que passam pelas residências usam crachás de identificação e uniforme azul com a inscrição “A serviço da Corsan”.    Saúde e qualidade de vida O tratamento adequado do esgoto diminui o risco de doenças, melhora a qualidade de vida, valoriza os imóveis e permite o desenvolvimento sustentável das cidades. Quando o sistema de esgotamento sanitário começar a operar, os moradores serão informados pela Corsan sobre como proceder para fazer as interligações. O sistema de esgotamento sanitário é uma das prioridades do plano de investimentos desenhado pelo novo controlador da Corsan, o Grupo Aegea. Todos os projetos da Companhia – tanto para abastecimento de água como para coleta e tratamento de esgoto – estão direcionados à universalização do saneamento básico previsto pelo Marco Legal do Saneamento, estabelecido por lei federal.  Até 2033, 99% da população deverá ter acesso à água potável e 90%, à coleta e ao tratamento de esgoto. Para alcançar esta meta nos 317 municípios que atende no Rio Grande do Sul, a Corsan planeja investir R$ 1,5 bilhão por ano até lá.