A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) negou o pedido da defesa de Alexandra Salete Dougokenski para que fosse realizada perícia de voz em arquivo de áudio de três segundos extraído do celular do pai do menino Rafael, Rodrigo Winques. À época do julgamento, a defesa de Alexandra, acusada de matar o filho, deixou o plenário do julgamento após a juíza Marilene Parizotto Campagna negar que o áudio fosse periciado. O julgamento foi cancelado e ainda não tem nova data marcada.
Alexandra é acusada de matar o filho e responde pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa), ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime teria ocorrido entre a noite de 14 de maio de 2020 e o começo da madrugada do dia 15 do mesmo ano.
O júri de Alexandra teve início no dia 21, no salão principal do Independente Futebol Clube, em Planalto. No começo da sessão de julgamento, a defesa da ré solicitou a realização da perícia no arquivo de áudio, que teria sido extraído do celular do pai da vítima, Rodrigo Winques. Em razão de que o prazo para requerimento de provas já havia se encerrado, a magistrada negou o pedido.
*Com informações do jornal Correio do Povo