A partir desta sexta-feira (28), a Central Telefônica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Santa Maria terá o horário ampliado. A regulação local do serviço passará a funcionar das 7h até a 1h, diariamente. Anteriormente, era até as 19h. Promovida pela Prefeitura, a alteração possibilita que o Samu chegue mais rápido até a casa das pessoas. Agora, também no turno da noite, haverá um médico de plantão para atender as ligações apenas da população de Santa Maria e despachar ambulância com equipe de intervenção.
O Município é o único do Rio Grande do Sul a operar o serviço com médico dedicado integralmente ao telefone, ou seja, com equipes diferentes para regulação e para atendimento na rua. O número do Samu é o 192.
“A Central Telefônica do Samu em Santa Maria é um compromisso que assumimos há muito tempo. Demos o primeiro passo em 2019, com o atendimento local funcionando das 7h às 19h. Agora, a Prefeitura investe mais para cumprir o nosso objetivo, que é cuidar das pessoas. Fico muito feliz e grato por poder entregar mais essa conquista para a nossa comunidade”, afirma o prefeito Jorge Pozzobom.
GRANDE DEMANDA E MAIS PROFISSIONAIS
De acordo com o coordenador administrativo do Instituto Masper, responsável por gerir o serviço no Município, Nilvo da Rosa, a ampliação ocorreu devido ao esforço do prefeito Pozzobom e à grande demanda que existe no turno da noite. Para isso, três médicos foram contratados recentemente para cobrir a nova escala de atendimentos. O acréscimo é de seis horas no período de trabalho da Central Telefônica de Santa Maria.
A possibilidade de uma ampliação ainda maior, para totalizar 24 horas de regulação local, já foi aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde e é avaliada pela Prefeitura. Por enquanto, segundo o coordenador do Instituto Masper, a faixa entre 1h e 7h não tem registrado tantas ligações a ponto de ser contemplada imediatamente.
Ao todo, o Samu de Santa Maria, possui 60 profissionais, entre médicos e enfermeiros intervencionistas (aqueles que vão para os atendimentos presencialmente), condutores socorristas, técnico de enfermagem e médicos reguladores (os que fazem o primeiro atendimento, por telefone). Os profissionais estão divididos em quatro equipes, uma chamada de “suporte avançado”, com médico, enfermeiro e condutor, e outras três de “suporte básico”, com técnico de enfermagem e condutor. Nilvo da Rosa explica como ter uma Central Telefônica local beneficia a população.
“É muito positivo porque há nesse horário um médico exclusivo para atender as demandas de Santa Maria. O tempo de espera na linha diminui e, portanto, a ambulância é despachada mais rápido. Além disso, é um médico que conhece a realidade de Santa Maria”, reforça o coordenador.
O secretário municipal de Saúde, Guilherme Ribas, lembra que Santa Maria foi uma das primeiras cidades a diagnosticar a necessidade de mais rapidez entre a ligação do paciente e o deslocamento da ambulância. Graças ao esforço da Administração Municipal, foi viabilizada a gestão compartilhada da regulação, vigente hoje em dia.
“O Município sai de 12 horas com a regulação compartilhada para 18h. Contemplamos, assim, a faixa de horário que tem o maior fluxo de ligações de urgência e emergência. Isso é resultado de um trabalho do governo Jorge Pozzobom que, junto à Secretaria Estadual de Saúde, procurou alternativas para reduzir o tempo resposta do Samu”, explica o secretário.
Ao longo de 2021, o Samu de Santa Maria realizou 11.391 atendimentos, dos quais 63% foram regulados localmente, isto é, atendidos pela Central Telefônica de Santa Maria, e o restante pela regulação estadual, em Porto Alegre.
*Com informações e foto destaque da Prefeitura Municipal de Santa Maria