As cerimônias começaram logo às 5h da manhã, no horário de Brasília, com a tradicional missa celebrada na Basílica de São Pedro. A liturgia reúne todos os cardeais eleitores e é dedicada a pedir orientação divina para a escolha do novo pontífice.
Às 11h30, no horário de Brasília, os cardeais se reúnem na Capela Paulina para rezar a Ladainha de Todos os Santos e seguem em procissão até a Capela Sistina.
No momento da votação, apenas os cardeais com menos de 80 anos participam. Quem tem mais de 80 anos, no entanto, pode ser votado. A primeira votação acontece ainda nesta quarta-feira. A partir de quinta-feira (8), os cardeais passam a votar quatro vezes por dia: duas pela manhã e duas à tarde. Para que um nome seja eleito, são necessários dois terços dos votos: ao menos 89. Ao final de cada rodada, as cédulas são queimadas. Se a cor da fumaça for preta, indica que não houve decisão. Se for branca, um novo papa foi escolhido.
O Vaticano anunciou nesta terça-feira (6) os horários aproximados do fim das votações. A primeira fumaça deve aparecer após às 19h no horário local, 14h no horário de Brasília, na chaminé da Capela Sistina.
Participam do conclave os cardeais brasileiros dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus; Dom Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil; Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; Dom Orani Tempesta, cardeal do Rio de Janeiro. Também estão entre os votantes do conclave Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador; Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília; e Dom João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília. Dom Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida, com 88 anos, pode ser votado, mas não vota.

