Garantido para o ano de 2020, ou no máximo para o fim de Janeiro do ano que vem, o primeiro crematório de Santa Maria vai começar em breve suas obras. O Grupo L. Formolo, responsável pelo trabalho vai erguer a nova instalação funerária no Cemitério Santa Rita de Cássia, na Faixa Velha de Camobi.
A empresa que está a frete dos trabalhos obteve, no dia 20 de abril, a licença de instalação (LI), que permite o início da construção do prédio. Segundo a empresa, que é concessionária e administra os cemitérios Santa Rita e São José, os projetos a serem executados já dispõem da aprovação do município, no entanto a liberação para as obras somente poderia ser concedida após a emissão dessa licença de instalação. Mas a L. Formolo, garantiu que as obras iniciarão em breve. Ainda essa semana será protocolado o pedido de autorização e alvará de obra para que imediatamente, após a emissão, possa se dar início à construção que receberá o forno crematório.
A obra vai ser realizada em duas etapas: a primeira contempla o crematório para que os próximos passos do licenciamento possam ser dados; a segunda, a obra complementar. O local ainda contará com gerador de energia e espaços mais inovadores para a realização de cerimoniais de despedida.
A L. Formolo calcula que a previsão é que a obra leve quatro meses, e o licenciamento final, mais 90 dias. Deste modo, e levando em conta alguns imprevisto, espera-se que daqui a 8 ou 9 meses o crematório esteja operando - entre o final de 2020 e início de 2021. A licença permite cinco cremações por dia, mas a capacidade efetiva do equipamento é maior. O crematório atenderá toda a região central do Rio Grande do Sul. Atualmente, o serviço de cremação só existe em cidades distantes daqui, como Santa Rosa ou na Região Metropolitana.
Além disso, o contrato com o município de Santa Maria prevê que a concessionária realize o equivalente a 5% do número de cremações gratuitamente às pessoas em vulnerabilidade social da cidade, de acordo com os critérios estabelecidos em lei.

Foto destaque: Grupo L. Formolo/ Divulgação