A variação se deu por o ano de 2019 ter sido marcado pela aprovação de reforma de previdência, pelas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, a queda expressiva da taxa Selic, saques do FGTS e a retomada do emprego, mesmo que de forma gradual. Segundo o LAPE, para 2020, os desafios são a reforma administrativa e tributária, que buscam efetivamente o equilíbrio fiscal.
Veja a variação anual dividida por grupos: Educação: maior variação verificada no ano de 2019, com +28,43%, devido ao reajuste das mensalidades escolares, cursos de idiomas, técnicos e ensino superior.
Saúde e cuidados especiais: variação de +12,10%, motivada pelos reajustes concedidos pela ANVISA, sobre medicamentos e planos de saúde.
Alimentação: a terceira maior variação do ano, com +10,80%, em função do aumento no preço das carnes e outros itens alimentícios.
Despesas Pessoais: teve aumento de +10,0% em função do alto custo dos serviços de limpeza e preço de loterias.
Transporte: registrou a variação de +9,38% no ano. Isso por que itens como passagens de avião, interestadual, intermunicipal convencional, passagem urbana convencional e urbana especial teve grande acréscimo, além do aumento no preço de combustíveis.
Artigos de Residência: variação de +3,39%, tendo como motivo o aumento do preço dos ventiladores e aparelhos de ar condicionado.
Vestuário: entre as deflações, vestuário reduziu os preços em -4,31% em 2019.
Habitação: também em redução, com -3,67%, devido à queda de energia elétrica.
Comunicação: diminuição de -1,25% nos preços.
Informação: Assessoria de Comunicação UFN.