A Polícia Civil irá investigar pichações com ameaça que estão ocorrendo nos últimos dias em banheiros da Escola Estadual de Ensino Fundamental Francisco Manoel, em Restinga Sêca. Atos criminosos como este são registrados também em diversos estabelecimentos de ensino no Rio Grande do Sul e no país. À reportagem da Rádio Integração, Marcilene Ferreira, diretora do educandário, falou pela primeira vez sobre o caso que está deixando em alerta a escola, autoridades e comunidade escolar.
Conforme a diretora, as pichações de um suposto massacre no dia 12 de maio iniciaram na segunda quinzena do mês passado, quando foi pichada no banheiro masculino uma frase de ameaça. Na sequência, ao longo dos dias, mais três pichações semelhantes foram efetuadas, inclusive no banheiro feminino, sendo a última nesta segunda-feira, dia 2, com data do suposto atentado para o dia 13 de maio.
Diante dos fatos, a direção da escola informou o caso para a Coordenadoria Regional de Educação e demais autoridades competentes, bem como para a Brigada Militar e o registro de ocorrência policial na Delegacia de Polícia para investigar se existe o risco de atentado contra alunos e professores ou trata-se de brincadeira.
Na escola há câmeras de videomonitoramento em diversos locais, inclusive nos corredores, porém não é possível identificar o autor das pichações por meio das imagens de quem está entrando e saindo dos banheiros.
Segundo a diretora Marcilene, nos dias 12 e 13 de maio as aulas serão realizadas normalmente, ficando a critério dos pais ou responsáveis decidirem se encaminharão ou não os alunos para a escola. Neste sentido, ela se coloca à disposição da comunidade escolar para qualquer esclarecimento.
Nas outras escolas em que foram registradas as mesmas pichações, porém com datas diferentes, a ameaça não se confirmou, restando somente a preocupação por parte dos professores, alunos e pais.
Rádio Integração FM 98.5
Foto: Norton Avila