
A iniciativa é dividida em duas fases: municipal e estadual. Na primeira, em que a EMEI João Franciscatto participou, foram realizadas cinco atividades em que as instituições de ensino competiram entre si. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Rui Ramos, de Pareci Novo, e a Escola Municipal de Ensino Fundamental Adelarmo Nunes, de Braga, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente. Na segunda etapa, em nível estadual, cada escola vencedora teve de elaborar um projeto de Educação Fiscal que tivesse resultado significativo para a comunidade.

Conforme uma das professoras, Camile Lima, o projeto Horta na Escola de Educação Infantil já é uma tradição na instituição de ensino. Tem o objetivo de promover o cuidado com a saúde para evitar sobrecarga do sistema público. A iniciativa trata da horticultura como tema transversal e integrador da Educação Fiscal. Por isso, a escola organizou um espaço para o cultivo de uma horta, a fim de aproximar os alunos da natureza, propiciar uma relação afetuosa entre ambos e conscientizar as crianças sobre a importância de cuidar do meio ambiente.
Com a atividade, os alunos desenvolveram noções de investimento, custos e despesas, desde a compra de verduras, frutas e legumes, até o cultivo da horta. Com isso, foi gerada uma economia para a escola de R$ 178 com a diminuição dos gastos na compra desses alimentos. A consequência é o entendimento dos alunos sobre a importância de pedir a nota fiscal no ato da compra, pois foi demonstrado a eles que o valor dos impostos recolhidos com o documento fiscal retorna à sociedade em forma de saúde, educação e segurança. Outra escola santa-mariense também foi finalista
A EMEI João Franciscatto também foi uma das finalistas do Prêmio Nacional de Educação Fiscal 2019, sendo uma das três representantes gaúchas na iniciativa. Para a premiação, a escola participou com o projeto “Educação Fiscal: vivenciando a cidadania por meio do brincar”.