Produtores, representantes dos
sindicatos rurais e técnicos da Emater e Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento
Rural (Seapdr) participaram nesta sexta-feira (14), em Cachoeira do Sul, de um
seminário para apresentar o trabalho
desenvolvido pelo Rio Grande do Sul para a evolução dos status sanitário de
livre de aftosa sem vacinação. O evento faz parte de um ciclo de seminários que
acontece em várias regiões do Estado desde a última quinta-feira (13).
Em Cachoeira do Sul, a apresentação do
projeto ficou a cargo do diretor do Departamento de Defesa Agropecuária da
Seapdr, Antonio Carlos Ferreira Neto,
que garantiu que o Estado apresenta as condições técnicas necessárias para essa
evolução. “Na auditoria realizada pelo Ministério da Agricultura em 2019 foram
apontadas 18 recomendações que não são difíceis de implementar e apontam que
poderemos obter o novo status”, afirma Ferreira Neto.
Entre as recomendações do Mapa, está a
reorganização do quadro de pessoal para que os fiscais agropecuários sejam
retirados de atividades administrativas e se dediquem integralmente à
fiscalização e a atualização da frota de veículos da Secretaria. As outras
recomendações incluem modernização e ajuste do Sistema de Defesa Agropecuária,
padronização no cumprimento da legislação, incremento da fiscalização volante,
elaboração de estratégia para funcionamento dos postos fiscais, incremento na
fiscalização de eventos com aglomeração de animais, cumprimento de metas dos
programas de sanidade animal, atividades de educação em saúde animal e maior
participação do serviço veterinário oficial nas ações do SUS.
Antecipação da campanha
contra febre aftosa –
Outra ação que também faz parte do plano de evolução do status sanitário é a
antecipação da campanha de vacinação para a primeira quinzena de março – em
outros anos a imunização ocorria em duas
etapas, em maio e novembro.
A antecipação da campanha foi confirmada
nesta na quarta-feira (12), em Brasília. A definição da data para o início da vacinação
contra aftosa no Estado só depende agora da disponibilidade dos laboratórios
que produzem a vacina.
TEXTO E FOTO: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA SEAPDR/DDA/REGIONAL DE SANTA MARIA