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Governo emite aviso para todas as regiões do estado após aumento de casos

  • Daniel de Assis
  • 04/01/2022
Após cinco semanas sem avisos e alertas, o governo do Rio Grande do Sul emitiu um aviso, nesta terça-feira (4), a todas as 21 regiões Covid do estado. O principal motivo é o aumento de novos casos registrados após as festas de fim de ano. aviso é o primeiro nível do Sistema 3 As de Monitoramento, antes de alerta e ação. Nesse patamar, a região deverá redobrar as medidas de cuidado contra o coronavírus e não gera obrigações de resposta, como a adoção de medidas de restrições além das obrigatórias. “Vivemos um momento que requer muita atenção. A variante delta, que pressionou bastante o sistema de saúde no continente europeu, não nos causou tantos problemas. No entanto, a variante ômicron tem se mostrado bastante transmissível, sendo um potencial perigo ao Rio Grande do Sul”, diz o governador Eduardo Leite (PSDB). Ainda que em números muito inferiores aos do auge da pandemia, foi identificado um comportamento de inclinação do número de casos em praticamente todas as regiões do estado. Conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), os dados recentes apontam para um salto de uma média semanal de 4 para 53,1, para cada 100 mil habitantes, no período entre 26 de dezembro de 2021 e 3 de janeiro de 2022. “De um lado, parte dessa ampliação do número de casos pode ser devida a atrasos de registro no sistema, gerados pelos feriados de Natal e Ano Novo, mas, de outro, esse acréscimo tem sido apontado como consequência do aumento da transmissão”, aponta o GT Saúde. Também há preocupação com o período de férias, em que há maior circulação de pessoas entre as diversas regiões do estado, para fora do estado e do país e fluxo inverso de pessoas dessas outras regiões. O gabinete de crise considera necessário redobrar os cuidados de prevenção com etiqueta sanitária, distanciamento social e cumprimento dos protocolos. Conforme o grupo de trabalho, quando recebe um aviso, a região deve redobrar a atenção para o quadro da pandemia, mas é opcional adotar novas medidas. “Os primeiros estudos indicam que a ômicron pode ser menos letal e causar menos casos de desconforto respiratório agudo. Mas tem-se visto, no mundo, pacientes apresentando febre alta e demandando cuidados de saúde. Isso, por consequência, em âmbito regional, pode aumentar o fluxo de pacientes que precisam de cuidados na rede de atenção primária, como as Unidades Básicas de Saúde e as Unidades de Pronto Atendimento de algumas regiões do estado, bem como em leitos convencionais e de UTI”, observa o governador.
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