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Leite descarta retorno às escolas em julho e faz nova previsão para agosto

  • Daniel de Assis
  • 25/06/2020
Contrariando as projeções já apresentadas para o retorno presencial às escolas, o governador Eduardo Leite anunciou, nesta quinta-feira, que a segunda etapa do planejamento do calendário escolar da rede de ensino só deverá ocorrer no mês de agosto – e não em julho como estava previsto. A nova data, que levou em consideração o atual cenário epidemiológico de coronavírus no Estado, é válida para estudantes da rede pública e privada de ensino, além das universidades e cursos técnicos do Rio Grande do Sul. O detalhamento do retorno às escolas deverá ser apresentado na próxima segunda-feira em uma nova videoconferência. “Nós projetávamos o retorno para o início de julho e isso, evidentemente, já não acontecerá. O mais provável é o retorno para o mês de agosto e por etapas”, esclareceu o governador. Em videoconferência, Leite destacou que apenas metade dos estudantes gaúchos da rede pública se cadastraram na plataforma "Google for Education" – usada para conectar professores a alunos. Estes desafios, segundo o chefe do Estado, estão sendo solucionados em cooperação com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e as coordenadorias regionais de ensino. Outro ponto colocado pelo governador para justificar o recuo no calendário escolar presencial é a concentração de pacientes com doenças respiratórias nos hospitais que geralmente ocorre em julho. A demanda esperada para este período, segundo Leite, sobrecarregaria àquela já provocada pela pandemia. Para auxiliar em um novo planejamento de volta às escolas, a Seduc vai abrir uma consulta pública, na próxima semana, para coletar análises de cerca de 3 mil entidades ligadas à educação e assistência social do RS. O formulário digital será entregue às coordenadorias, conselhos tutelares e entidades ligadas à rede de ensino privada.  Já o retorno das aulas práticas em laboratórios no ensino universitário, previsto para julho, não terá nenhuma alteração nos protocolos apresentados pelo governo em maio. /Correio do Povo/
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