A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (19), a segunda fase da Operação Romero, que apura fraudes contra a Previdência Social, praticada com a obtenção indevida de benefício assistencial concedido pela União.
A investigação teve início em dezembro de 2021, pela suspeita de que um homem teria comparecido ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para realizar a prova de vida, passando-se por um beneficiário falecido em 2011.
A partir de uma série de diligências, a Polícia Federal identificou a participação da filha do homem falecido e do seu padrasto na fraude.
Com a falsa “prova de vida”, o benefício seguiu sendo sacado por aproximadamente 10 anos, causando considerável prejuízo à Previdência Social.Com as informações coletadas durante as buscas realizadas na primeira fase da operação, em 28 de março de 2023, foi possível identificar o suspeito de ser o mentor do crime, que é alvo desta segunda fase.
Os investigados poderão ser indiciados por Estelionato Qualificado e Falsidade Ideológica, cujas penas máximas excedem 10 anos de reclusão.O nome da operação faz referência a George Andrew Romero, diretor do filme A Noite dos Mortos-Vivos que trata sobre zumbis que trata “de uma história sobre a reanimação misteriosa de indivíduos recentemente mortos”.
Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal em Santa Maria
Foto Divulgação do site da Polícia Federal