Pela quarta vez no ano, os professores municipais de Santa Maria paralisam atividades na continuidade da luta por valorização salarial. Segundo levantamento da coordenação do Sinprosm, aproximadamente 60% do magistério adere à paralisação. “Iremos novamente fazer um ato de força, com unidade e mobilização.
A categoria está bastante insatisfeita com a forma como as coisas estão sendo encaminhadas pelo Governo Pozzobom e vai mostrar na rua”, reforça Juliana Moreira, coordenadora de Organização e Patrimônio.
Por determinação da secretaria de Meio Ambiente, o ato não ocorrerá no largo ao lado do Centro Administrativo Municipal. O motivo alegado, informado no final da manhã desta quarta-feira (24) à coordenação sindical, são obras no prédio. Com isso, a concentração será na Praça Saldanha Marinho às 9 horas.
Bolo, valsa e decoração farão alusão aos 15 anos da Lei do Piso Nacional dos Professores, sancionada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva em julho de 2008 e nunca cumprido em sua integralidade pelo município de Santa Maria.
Atualmente, a diferença entre o piso nacional e o primeiro nível da carreira é de 60%.
O Sinprosm reivindica emergencialmente 14,95% de reajuste salarial, mesmo índice aplicado ao piso nacional em janeiro deste ano. A revisão salarial do funcionalismo deve ser feita em março, conforme legislação municipal.
A jornada de trabalho também é regrada pela Lei do Piso Nacional, distribuída dois terços em sala de aula e um terço de atividades extraclasse para planejamento pedagógico, formações, atendimento às famílias, reuniões, burocracia escolar, dentre outras. Em Santa Maria, os professores ainda não têm garantido o direito à hora-atividade.
Fonte e fonte: Assessoria de Comunicação do Sinprosm