A Prefeitura de Santa Maria confirma o segundo óbito em decorrência da dengue no Município, ocorrido em 12 de maio. A notificação será enviada ao Estado.
Trata-se de uma mulher, de 34 anos, sem comorbidade informada, moradora da Região Leste.
O primeiro atendimento foi no Hospital da Brigada Militar de Santa Maria. Após, a paciente foi transferida para o Hospital São Francisco de Assis.
A dengue é a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. É uma doença febril que tem se mostrado de grande importância na saúde pública nos últimos anos.
O vírus da dengue (DENV) é um arbovírus transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).
O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio.
O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, para a maior disseminação da doença.
É importante evitar água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, as pessoas mais idosas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
Os principais sintomas da dengue são:
- Febre alta, superior a 38°C;
- Dor no corpo e articulações;
- Dor atrás dos olhos;
- Mal-estar;
- Falta de apetite;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo.
No entanto, a infecção por dengue pode se apresentar dessas formas: assintomática (sem sintomas); quadro leve; ou com sinais de alarme e de gravidade.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (acima de 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.
Também podem surgir erupções e coceira na pele. Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizar o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito.
A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
Fonte: Secretaria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Santa Maria
Foto: Divulgação