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Sobe para 41 o número de mortes após enchentes no RS

  • Joedison Dornelles
  • 08/09/2023
Passados três dias desde as enchentes provocadas por fortes chuvas no Rio Grande do Sul, forças de segurança pública ainda atuam em buscas a vítimas nas cidades mais atingidas. Nas últimas 24 horas, as autoridades confirmaram a ocorrência de mais duas mortes, ampliando para 41 o número de óbitos na maior tragédia relacionada a fenômeno natural nas últimas décadas nos Estado:
  • Muçum - 15 mortes
  • Roca Sales - 10
  • Cruzeiro do Sul - 4
  • Lajeado - 3
  • Estrela - 2
  • Ibiraiaras - 2
  • Encantado - 1
  • Imigrante - 1
  • Mato Castelhano - 1
  • Santa Tereza - 1
  • Passo Fundo - 1
As autoridades contabilizam 25 pessoas desaparecidas, sendo oito em Arroio do Meio, oito em Lajeado e nove em Muçum. Foram resgatadas 3.037 pessoas em 83 municípios afetados. Permanecem desabrigadas 2.944 pessoas e desalojadas 7.607 pessoas. Nesta quinta-feira (7), Muçum, cidade com o maior número de vítimas, recebeu a visita do governador Eduardo Leite, que se comprometeu em disponibilizar recursos materiais e humanos para apoio à recuperação das estruturas no Vale do Taquari. O Estado deverá receber, no domingo (10), a visita de uma nova comitiva federal, a qual será liderada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, também deve integrar a missão, bem como o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, que esteve no Estado na quarta-feira (6). Com dois dias de tempo predominantemente estável e o recuo das águas na maior parte das áreas inundadas, moradores dos municípios afetados, instituições e voluntários trataram de tentar reorganizar os ambientes assolados por cheias e enxurradas. Cidades como Muçum e Roca Sales, que tiveram estruturas varridas pela força da correnteza formada a partir do transbordamento dos rios, ainda retratavam cenários de destruição e desolação. Autoridades mantêm alerta sobre mais chuva intensa. O alento, no entanto, é transitório, pois as autoridade tvs mantêm o estado de alerta para diversas regiões do Estado, tendo o Vale do Taquari como ambiente de alerta máximo para ocorrência de mais precipitação, com possibilidade rajadas de vento que poderiam chegar a 80km/h. Até a noite desta quinta-feira (7), havia também a previsão de chuva para toda a região, com a perspectiva de mais intensidade durante a noite e a madrugada desta sexta (8). De quinta até sábado, a estimativa é que tenha chovido entre 80mm e 100mm no Vale do Taquari, volume superior à média para o período. A previsão de tempo ainda coloca em alerta áreas das regiões Norte, Noroeste, Centro, Leste, Litoral e Metropolitana. Em parte destas regiões, os volumes teriam variação de 50mm a 75mm por dia, com possibilidade de atingir 120mm por dia no Sul e na Campanha. Em Porto Alegre, autoridades, incluindo o prefeito Sebastião Melo, estiveram na Ilha Grande dos Marinheiros nesta quinta-feira (7), para vistoriar a região que já apresenta áreas alagadas, sobretudo em decorrência do grande volume de água, proveniente das bacias dos rios Jacuí e Taquari, que desembocou no Guaíba. Na tarde desta quinta (7), a medição do nível do Guaíba no Cais Mauá era de 2m36cm, pouco abaixo da cota de alerta, que é de 2m55cm. A condição de inundação é considerada quando o nível chega a 3m. Já a medição na Ilha da Pintada era de 2m, que corresponde ao estado de alerta e fica 20cm abaixo da situação de inundação, de 2m20cm.

Como receber os alertas

A Defesa Civil do Estado mantém uma central especializada na análise das informações obtidas por meio de radares, satélites e estações meteorológicas para elaborar boletins diários e emitir, sempre que necessário, avisos de eventos extremos. O serviço de SMS 40199 é disponibilizado de forma totalmente gratuita pelo governo gaúcho e tem como objetivo alertar a população sobre a possibilidade de temporais, deslizamentos e inundações. Para receber os alertas no celular, basta o cidadão enviar uma mensagem de SMS para 40199 com o CEP de seu endereço. A Defesa Civil recomenda que todos façam o cadastro, pois esse canal de comunicação é considerado um importante aliado na prevenção e mitigação dos efeitos de desastres naturais.  Fonte: gzh Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS
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