O Instituto Geral de Perícia de Santa Maria realizou mais uma etapa de verificação das vistorias em um dos laboratórios clandestinos de gases hospitalares, os quais foram descobertos pela 4ª Delegacia de Polícia Civil de Camobi em 11 de outubro.
Duas pessoas foram presas um sócio-proprietário da Empresa OXIFER de 49 anos, e um funcionário de 30 anos, que foram flagrados enquanto faziam o envase de gás oxigênio industrial e tubos de gás de oxigênio medicinal, quando na verdade a empresa teria autorização apenas para fazer o comércio e transporte dos gases.
Para trabalhar com enfase, seria necessário ter autorização da Vigilância Estadual de Saúde e uma estrutura laboratorial completa. Conforme o Delegado Antonio Firmino de Freitas Neto responsável pelas investigações, os peritos do Posto de Criminalística de Santa Maria estiveram no local, no Bairro Lorenzi, na tarde desta quinta-feira (31), para realizar pericia no laboratório e nos cilindros armazenados nos fundos da residência.
A perita criminal Adriana Denardin salientou “ vamos analisar as condições do local, dessa suspeita de envase não autorizado de produto adulterado, os botijões, as condições externas e verificar a possibilidade de envio para laboratório”, destacou Adriana.
Uma perícia anterior já havia sido feita em alguns cilindros entregues a polícia por alguns clientes na 4ª DP em Camobi. Os dois suspeitos foram soltos seis dias depois e respondem em liberdade. No dia seguinte, a Polícia Civil indiciou os dois e mais outro sócio-proprietário. Os três vão responder pelo crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
O crime de adulteração de medicamentos é considerado hediondo. A pena varia de 10 a 15 anos de prisão.